BOLETIM DO PAN
'ERIOVALDO, UM BRASILEIRO'
Eriovaldo Martins de Souza Fernandes e Fernandes, 26 anos, medalhista de ouro nos jogos Pan-americanos, ao comentar sua trajetória de vida até sua vitória consagradora faz questão de chamar a atenção para as poucas dificuldades que enfrentou até alcançar essa memorável conquista. "Foi muito difícil abraçar a carreira de atleta sem ter enfrentado os problemas por que passaram os campeões que eu via na televisão comentando suas conquistas. Eu era menino ainda e, sentado no colo de papai, esperando mamãe preparar o jantar em família, cheguei a invejar aqueles rapazes e moças tão sofridos cujos obstáculos na vida foram indispensáveis para lhes forjar um caráter vencedor", comenta o mais novo ídolo do esporte nacional. "A imprensa deveria lembrar de sua responsabilidade social e refletir sobre o mal que faz às crianças que têm vidas funcionais e que se sentem desestimuladas a sonhar em serem campeãs porque não tiveram que largar os estudos nem vender balas no sinal aos dez anos de idade". Ao lembrar dessa época, Eriovaldo se emociona: "Eu mesmo pensei em fugir de casa e largar a escola!". Parabéns, Ariovaldo, um brasileiro que pode encher o peito e dizer que venceu a falta de obstáculos e chegou lá!
Eriovaldo Martins de Souza Fernandes e Fernandes, 26 anos, medalhista de ouro nos jogos Pan-americanos, ao comentar sua trajetória de vida até sua vitória consagradora faz questão de chamar a atenção para as poucas dificuldades que enfrentou até alcançar essa memorável conquista. "Foi muito difícil abraçar a carreira de atleta sem ter enfrentado os problemas por que passaram os campeões que eu via na televisão comentando suas conquistas. Eu era menino ainda e, sentado no colo de papai, esperando mamãe preparar o jantar em família, cheguei a invejar aqueles rapazes e moças tão sofridos cujos obstáculos na vida foram indispensáveis para lhes forjar um caráter vencedor", comenta o mais novo ídolo do esporte nacional. "A imprensa deveria lembrar de sua responsabilidade social e refletir sobre o mal que faz às crianças que têm vidas funcionais e que se sentem desestimuladas a sonhar em serem campeãs porque não tiveram que largar os estudos nem vender balas no sinal aos dez anos de idade". Ao lembrar dessa época, Eriovaldo se emociona: "Eu mesmo pensei em fugir de casa e largar a escola!". Parabéns, Ariovaldo, um brasileiro que pode encher o peito e dizer que venceu a falta de obstáculos e chegou lá!