O café está quase pronto. Forte e perfumado. Sobre a mesa estão o pão, queijos e presunto, junto de uns ovos fritos que fui ajeitando devagarzinho, parando de vez em quando para tocar violão e cantar. Sem pressa. Vou até o quarto e me deito junto de você, ajustando cada ponto de encaixe que fazem a conexão justa de nossos corpos. Você dá um sorriso sem abrir os olhos e eu respondo com uma cafungada forte em sua nuca. O efeito do perfume do seu corpo é imediato e você logo esfrega a bunda no meu pau duro. Lubrificado por uma cuspida, meu pau entra com facilidade. Minhas mãos chegam nos seus seios grandes e macios. Meus dedos alisam calmamente os bicos enquando as enfiadas vão ficando mais fortes. Você geme e fica cada vez mais molhada. O vai e vem aumenta e sinto você cada vez mais apertada. Num giro você se vira, me empurra e senta sobre mim. Sobe e desce no meu pau, sentindo minhas mãos na sua bunda. Os apertões e tapas fazem nascer mais gemidos e minha boca agora chupa os bicos rosados dos peitos. “
Chupa os peitos da sua rainha! Chupa meu escravo!”. Meu tesão aumenta e fica incontrolável. “
Fode sua rainha! Que fica na rua e deixa você em casa esperando! Fode, meu escravinho!”. Minha porra jorra inundando sua buceta. Arfante ainda, deito você e forço suas pernas. “
Abre!”. Os gemidos crescem enquanto chupo. Boca, língua e dedos abrindo espaço e penetrando sua buceta e o cu, em busca do seu orgasmo. Ele vem. Aos poucos, forte, contagiante. Somos os dois deitados, atendidos e unidos. Mãos dadas e beijos trocados. Olhos apaixonados e reclamações. “
Você só pensa em me comer!”. Eu sorrio. “
Sorte a sua”. Rimos. No banheiro conversamos e esfregamos as costas um do outro. Seu trabalho, seus pais, sua irmã. Os assuntos que ocupam e preocupam você. Eu ouço e comento. Dou minha opinião, conto histórias parecidas. Irrito você porque não sigo a regra de que se deve apenas escutar a mulher, sem manifestar os próprios pensamentos. Mas nos beijamos e nos entendemos. À mesa, você elogia o café. Ouvimos música e lemos jornal. Sentada à minha frente, você estica as pernas até minha cadeira. Uma das minhas mãos acaricia os dedos e massageia a planta dos seus pés. Ainda vamos escolher o que fazer. Alguma coisa juntos. Cinema, praia, ostras no boteco perto da Praça, talvez uma exposição em algum lugar. Talvez ficar em casa, cuidando para não encher tanto a vida, que não nos sobre o tempo necessário para vivermos. Eu olho para você e entendo tudo. Quase não se ouve o barulho da demolição do casarão ao lado. Já do som infernal do trânsito da rua Conde de Bonfim, desse eu mal consigo me lembrar.