POEMETO
Às vezes eu me sinto
um órfão de mãe.
Da mãe primeira,
a mãe de outrora.
E é tão triste.
Gaudere, gaudere,
Igreja-mãe,
a mãe natureza,
de tanto tempo
e o esforço em vão.
Nossa Senhora,
minha comadre,
dinda de meu filho Antonio
da Conceição.
A moça de quem eu compro
emoções ligeiras,
e minha mulher
que me nina às vezes.
Às vezes eu me sinto
um órfão de mãe.
E é tão triste...
um órfão de mãe.
Da mãe primeira,
a mãe de outrora.
E é tão triste.
Gaudere, gaudere,
Igreja-mãe,
a mãe natureza,
de tanto tempo
e o esforço em vão.
Nossa Senhora,
minha comadre,
dinda de meu filho Antonio
da Conceição.
A moça de quem eu compro
emoções ligeiras,
e minha mulher
que me nina às vezes.
Às vezes eu me sinto
um órfão de mãe.
E é tão triste...