TRÊS VARANDAS COM TOLDO
Barcos, gaivotas de ferro,
luz do sol no campanário.
Uma ponte erige-se
nonde trafegam carros.
Uma refinaria.
Um estacionamento.
E dentro um jarro de plantas
onde cortei no espinho meu dedo do meio.
Não o ponho mais onde devo,
não lhe conto novos segredos,
azuleja lá fora o mar.
Três varandas com toldo.
Uns prédios esmaecidos.
O vidro não é tão sujo,
é toda minha mancha, cedo,
todo meu lugar.
luz do sol no campanário.
Uma ponte erige-se
nonde trafegam carros.
Uma refinaria.
Um estacionamento.
E dentro um jarro de plantas
onde cortei no espinho meu dedo do meio.
Não o ponho mais onde devo,
não lhe conto novos segredos,
azuleja lá fora o mar.
Três varandas com toldo.
Uns prédios esmaecidos.
O vidro não é tão sujo,
é toda minha mancha, cedo,
todo meu lugar.